19 de mar. de 2009

Retomado

cena do filme Carruagens de Fogo, de Hugh Hudson (1981)

Muita coisa aconteceu nesses últimos seis meses. Nem parece que foi tudo isso. Este blog começou com a intenção de levantar assuntos interessantes, tecer comentários e receber outros tantos. No entanto, durante o pequeno período em que foi alimentado, eu percebi um movimento gratificante: para além da rotina de todo blogueiro, há um delicioso processo de auto-conhecimento. Inesperado e estimulante. Escolher, pesquisar, lapidar, tudo contribui para essa construção do indivíduo. Estou me treinando ultimamente a refazer sempre. É uma técnica de desenho, mas vi que permeia vários outros campos. Quando estudamos a Democracia, entendemos que o preço para mantê-la é a vigilância constante. Quando se desenvolve um produto, ele só chega ao final após sucessivas tentativas e erros. Em um relacionamento, estamos sempre aparando arestas. Ou seja, estamos freqüentemente retomando. Não foi por pensar assim que resolvi escrever de novo aqui. Estava realmente sentindo falta de “postar”. Estou apenas compartilhando uma descoberta posterior ao ato.

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