
Já falamos de seleção natural por aqui. E o refinamento é o que se espera. Melhores predadores, melhores escapadas, mais inteligência, mais sofisticação. Olha só o que aconteceu: Oren Lavie. A excelência nasceu em Tel Aviv, Israel, em 1976. Mudou-se para Londres aos dezoito anos para estudar direção teatral e fazer suas peças. Até aí, nenhuma novidade. Vamos continuar: montou duas peças e ganhou vários prêmios. Resolveu ir para Nova Iorque. Eu já disse que ele aprendeu a tocar piano sozinho? Não? Pois é. Só que na Big Apple não tinha espaço para o instrumento. Então ele aprendeu a tocar guitarra. Just like that! Mudou mais uma vez para Berlim. Na bagagem, várias composições. Gravou o disco no quarto. Isso mesmo. No quarto. Chama-se The opposite side of the sea. Nas palavras de Nelson Motta, "São canções simples e delicadas, com belas harmonias e cheias de detalhes elegantes." Só isso! Depois de escutar, me senti um ornintorrinco.
3 comentários:
Concordo com as críticas negativas que ele humildemente publicou em seu site. Rs...
eu concordo que colocar críticas negativas seja uma atitude que contar a forvar. Acho realmente o álbum muito e isso pra mim ficou parecendo segurança e humildade. Posso estar errado.
O disco do cara é de fato muito bom. E a humanidade que ele encerra - também conhecida por falhas, defeitos, problemas - só reforça a excelência do trabalho. Generosidade, garotos.
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